Algumas vezes quando dois times bons tecnicamente e bem treinados se enfrentam, a única coisa que pode decidir o jogo é o acaso. Não existe um domínio claro entre os dois adversários e a uma bola desviada ou o mínimo erro pode decidir um jogo.
Talvez foi isso que aconteceu na queda Brasileira. Era briga de cachorro grande. Uma bola na trave no começo do jogo, uma bola desviada na primeira trave e um chute seco no canto decidiram o jogo. Se houve erros na seleção Brasileira? Claro que houve, mas qual campanha futebolística é perfeita? Até as melhores seleções campeãs cometeram erros nas suas campanhas. E pelo número de chances criadas pelo Brasil e por todas as defesas do excelente goleiro Courtois, o acaso poderia ter nos ajudado.
Ah Fernandinho! pobre Fernandinho. O acaso as vezes é cruel no esporte, e mais uma vez foi cruel com ele. Infelizmente o Brasileiro tem a mania de criar “bodes expiatórios” nas horas das derrotas. 2014 foi David Luiz, 2010 foi Felipe Melo e assim por diante. Nunca o adversário é bom o suficiente para o brasileiro, o time sempre perde para ele mesmo. Depois da derrota nada presta na seleção para o Brasileiro, tudo precisa ser mudado e até mesmo alguns da imprensa apoiam isso. São nessas horas que as vezes acho que o Brasileiro não gosta tanto assim de esportes, ele gosta de ganhar.
Quando Ayrton Senna acelerava até o final nas pistas, a F1 fazia parte de todas as manhãs de Domingo dos brasileiros, hoje é muito pouco comentado e assistido por não ter mais brasileiros. A mesma coisa acontecia quando Gustavo Kuerten desfilava classe em Roland Garros. Hoje é muito pouco comentado e assistido. Essa necessidade de estar sempre no número 1, se não nada serve ou presta talvez faça parte da famosa “síndrome de vira-lata” ou das nossas ascendências latinas, eu não sei. Se continuarmos com o bom trabalho de Tite, mais o material humano que temos, e a base que vem, temos muitas esperanças para 2022.
Por William Fernandes
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