Neste mês de abril o país passa por casos de violência, tragédias, crise política e econômica. Primeira tendência é pensar que passamos por um mês atípico. Mas na história brasileira vivemos muitos fatos interessantes que agitaram o mês de abril.
Na política, marcado por ser uma época de decisões e ações: condenação do Lula; pedido de impeachment de Dilma Roussef; início do Governo Civil Militar (golpe de 1964 – ditadura militar); morte de Tiradentes; e a vinda dos portugueses ao Brasil (descoberta de 1500 por Pedro Álvares Cabral). Época do ano de “discutir a relação” e, se nada dar certo, “fazer as malas”. Pelos interesses políticos choramos a morte de nossos heróis (tornaram-se assim porque causaram incômodo ao governo): Tiradentes, Olga Benário e Zuzu Angel. Ou sofremos a morte por razão que desconhecemos como no caso de Tancredo Neves. O povo se tornou viúvo não apenas das pessoas, mas das esperanças que elas depositaram. Brigamos contra holandeses (Batalha dos Guararapes que tornou-se o Dia do Exército Brasileiro) ou contra nossos próprios irmãos por terra(Massacre de Eldorado dos Carajás). Se maio é o mês de casamentos, abril se torna mês dos divórcios e dos lutos.
Mas também começamos vários projetos novos. A primeira ferrovia foi inaugurada no Rio de Janeiro em 30/04/1854. Dois grandes estádios de futebol(Pacaembu e Beira-Rio), e a própria capital Brasília em 1960. Tempos em que foram necessárias grandes obras para demonstrar o poder do governo e das grandes instituições em geral. Pois obras sempre foram sinal de competência e progresso.No Brasil comemoramos o Dia do Índio dia 19 e os dias de “programa do índio” no dia 26: a Primeira Missa do Brasil e a inauguração da TV Globo. Ficamos indecisos até hoje sobre “catequizar” ou não a população. E no dia 19, também festejamos nossas emoções com o aniversariante Roberto Carlos.
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