Comunicação interna: Precisamos nos comunicar sobre isto!

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No universo corporativo, seja ele interno da empresa com o jurídico, seja o jurídico com escritórios parceiros terceirizados, a comunicação é essencial e nem sempre levada da forma que deveria ser, quero dizer, da forma que realmente funciona.

A origem da palavra é do latim communicare, que significa partilhar, tornar comum, participar algo e já na definição resta cristalino o porque muitas vezes não dá certo… FALTA PARTILHAR A INFORMAÇÃO!

Muitas vezes a informação é partilhada com pessoas que sequer abrem os emails para ler o que foi enviado e depois na reunião questionam do que se trata, outras vezes não é compartilhada com quem é envolvido (mesmo que num momento inicial possa parecer desnecessário, o projeto avança e lá na frente, quando finalmente é compartilhado com outros setores da empresa que estavam à margem da situação, há outros fatores que fazem o projeto ter que voltar atrás várias casinhas no jogo, o que significa tempo, energia e dinheiro gasto a toa).

E quando tudo isto ocorre com que é pago para defender os interesses da empresa? Sim, o terceirizado deve estar a par não apenas dos subsídios obrigatórios da demanda, mas também dos meandros, negociações e demais atos para poder construir a melhor tese de defesa e não saber disto, por exemplo, através da testemunha na sala de audiência onde o autor consegue provar um assédio que nenhum documento do mundo daria indícios de existência, mas a fama daquela pessoa é onipresente na empresa.

Enfim, o que fazer afinal para uma comunicação mais eficiente?

  • Pense em quem receberá a mensagem e envie a quem REALMENTE importa;
  • Prefira conversa olho no olho sempre que possível nos momentos de dúvida, pois a comunicação escrita pode dar margens equivocadas;
  • Diga o óbvio, pois o óbvio de um pode não ser o do outro;
  • Limpe as emoções da comunicação: Seja educado com bom dia, olá, tudo bem, entretanto, evite colocar adjetivos na situação (aquele traidor fez isto, aquela xxx me ferrou, etc), posto que isto não ajuda na interlocução, apenas expõe a sua forma de ver a situação.
  • Lembre-se que a comunicação oficial (aquela do email, comunicado, etc) deve ser ratificada pelas ações dos gestores. Nada adianta dizer que aconteceu X e sair falando pelos corredores Y.

Mesmo a lista não sendo taxativa, deixa alguns insights para pensar e mais importante, agir. Uma comunicação (comunicar + ação) bem feita, pode resolver muito mais, em menos tempo e libera você de reuniões inúteis, emails desnecessários e conversas desagradáveis, ou seja, em bom português: Uma boa comunicação lhe dá paz de espírito.

#FraternoAbraço #GustavoRocha

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Advogado Pós-GraduadoGerente jurídico por 4 anosMembro da comissão especial de Processo Eletrônico da OAB/RSMembro da comissão especial de Fiscalização e Ética Profissional da OAB/RSMembro da comissão permanente de Acesso a Justiça do Conselho Federal da OABImplanta gestão e softwares jurídicos desde 1997Sócio da Consultoria GustavoRochacom, inscrita no CRA/RS 003799/OPresta exclusivamente consultoria nas áreas de gestão, tecnologia, marketing jurídico e processo eletrônico.10 anos de consultoria direcionada em escritórios e departamentos jurídicos no Brasil e PortugalMais de 2000 artigos publicados no portal www.gustavorocha.comCanal no Youtube (gustavorochacom) com aulas, palestras e dicas práticasPalestrante e professor convidado de universidades e cursos de Pós-Graduação pelo país nas áreas de gestão, tecnologia, marketing jurídico e processo eletrônicoContato direto: [email protected]

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