Uma pesquisa realizada com diversos países – incluindo o Brasil com mais de 450 respostas (no mundo foram 8 mil) – demonstrou que grande parte dos funcionários tem entusiasmo com a inteligência artificial e preferem ela a chefes humanos tradicionais.
Logicamente isto também é reflexo das contratações, posto que as empresas cada vez mais querem pessoas com conhecimento em IA, não importando o ramo de atividade da empresa/escritório.
Interessante perceber que na média global, 64% confiam mais em um robô do que num gestor humano e esta média no Brasil – pasmem – é de 78%.
O único ponto ressalvado pelos entrevistados que a máquina não é melhor é no relacionamento.
Vejamos trecho da pesquisa:
Com a inteligência artificial ganhando espaço, as relações de confiança das pessoas no ambiente de trabalho irão mudar. Uma pesquisa com mais de 8 mil funcionários de 10 países, incluindo o Brasil, mostra que metade deles já trabalha diretamente com um algum tipo de IA e 65% disseram estar animados em ter robôs ou máquinas como “colegas”.
Os brasileiros estão entre o grupo dos mais otimistas. Entre os 450 entrevistados, sendo 300 líderes e gerentes de RH, 78% afirmaram que confiariam mais em um robô do que em seu próprio gestor – a média global ficou em 64%. “Minha impressão é de que muitos profissionais gostariam que alguns vieses [conscientes e inconscientes] existentes hoje na gestão do dia a dia fossem retirados para dar espaço a uma visão mais pragmática e baseada em fatos”, diz Maicon Rocha, diretor de vendas da de HCM Solutions da Oracle. A empresa realizou a pesquisa em parceria com a empresa americana Future Workplace.
A pesquisa também indica que 84% das empresas no Brasil procuram empregar pessoas com habilidades de IA e mais de um terço dos brasileiros (38%) acredita que os robôs substituirão os gestores no futuro. Na perspectiva global, 82% do total de entrevistados acreditam que os robôs podem executar melhor algumas funções desempenhadas pelos gestores, como monitorar horários de trabalho (34%), resolver problemas (29%), gerenciar um orçamento (26%) e tomar decisões imparciais (26%). Mas há algumas tarefas que os gerentes são vistos como insubstituíveis e que envolvem, predominantemente, relacionamento.
Para 45% dos entrevistados, os gestores são capazes de entender melhor seus sentimentos, treiná-los (33%) e criar uma cultura no trabalho (29%). “O estudo mostra que a IA está redefinindo a relação não apenas entre funcionário e gestor, como também o próprio papel do gestor em um ambiente de trabalho que funciona com essas tecnologias”, afirma Dan Schawbel, diretor de pesquisas do Future Workplace. A pesquisa também mostra que os funcionários desejam utilizar IA para simplificar sua experiência no trabalho e personalizar as suas tarefas. O grande desafio pa ra a maior adoção é, para cerca de 30% dos entrevistados, garantir segurança e privacidade.
FONTE: HTTP://WWW.GRANADEIRO.ADV.BR/CLIPPING/2019/10/21/CHEFES-JA-SAO-MENOS-CONFIAVEIS-QUE-ROBOS
Relacionamento, segurança e privacidade.
Estes três itens são o que impedem que gestores sejam substituídos por máquinas.
Seria tão simples assim mesmo?
Embora discorde de todo este otimismo e simplicidade de substituição humana, concordo que as relações de contratação, gestão e muito mais estão sendo modificadas diariamente com a adoção das tecnologias.
Avalia-se que as relações de trabalho sofrerão mudanças de quase 100% na forma de existência até 2025.
Você pensou ou pensa sobre como exerce suas atividades e como a máquina pode ajudar/substituir/melhorar o que é feito?
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