Fundação Gerações firma parceria com Instituto Helda Gerdau e Rede Calábria

Fundação Gerações firma parceria com Instituto Helda Gerdau e Rede Calábria

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Com apoio do Instituto, jovens do Calábria participarão da segunda edição do programa DUXtec

Idealizado pela Fundação Gerações em parceria com o Farol Hub Social, do Tecnopuc, o programa DUXtec tem mais um parceiro confirmado para sua a segunda edição. O Instituto Helda Gerdau direcionou recursos para possibilitar o ingresso na formação em empreendedorismo social a um grupo de 40 jovens atendidos pela Rede Calábria, em Porto Alegre.

Instituição social sem fins lucrativos, responsável pela gestão das atividades sociais e educacionais do Centro de Educação Profissional São João Calábria, do Centro de Promoção da Infância e da Juventude e da Associação Beneficente Nossa Senhora da Assunção, a Rede Calábria será uma das organizações sociais parceiras do DUXtec, indicando jovens empreendedores e oferecendo a eles o suporte necessário para a participação no programa.

Já o Instituto Helda Gerdau, iniciativa da Família Gerdau Johannpeter, atuará como um parceiro investidor, proporcionando bolsas de estudo para custear a participação dos jovens indicados pelas organizações. “Nossa missão é fomentar o empreendedorismo de impacto social e ambiental no Rio Grande do Sul, preparando jovens empreendedores de zonas vulneráveis para que eles sejam os protagonistas deste processo. Ficamos muito felizes com a chegada de parceiros que também acreditam neste projeto”, comemora a coordenadora executiva da Fundação Gerações, Karine Ruy.

A adesão de entidades como a Rede Calábria e o Instituto Helda Gerdau foi fundamental para a ampliação do programa que, no ano passado, em sua primeira edição, beneficiou nove jovens de Porto Alegre. Com o fortalecimento da rede de parceiros, foi possível expandir não somente o número de vagas, como também a região de abrangência. “Estamos em tratativas com empresas e organizações sociais para levar o DUXtec para o maior número possível de cidades gaúchas em 2022”, explica Karine.

Negócios de impacto social e ambiental

Iniciativas comprometidas em transformar para melhor as comunidades nas quais estão inseridas ao mesmo tempo em que geram lucro e renda, os negócios de impacto social e ambiental estão em franco crescimento no Brasil. Segundo a Pipe.Social, em 2021 o País tinha 1.272 empreendimentos deste tipo, mais do que o dobro dos 579 registrados em 2017. Ainda de acordo com a plataforma, a maior parte destes negócios (49%) foi fundada por pessoas entre 30 e 44 anos – em segundo lugar, como grupo que mais empreende, estão os jovens de 18 a 29 anos, líderes de 22% das iniciativas. Mas, ao mesmo tempo em que são animadores, esses dados refletem uma incômoda realidade: 66% dos empreendedores de impacto são brancos e 53% já concluíram alguma pós-graduação, o que evidencia uma bolha de oportunidades a ser furada.

Sobre o DUXtec

Estruturado a partir do objetivo de inserir os jovens duxers no ecossistema dos negócios de impacto social e ambiental, o DUXtec está dividido em quatro momentos. Na primeira fase, os 300 selecionados participam de uma formação online para ampliar o conhecimento sobre demandas sociais, empreendedorismo, liderança e elaboração de propostas de negócios. Em um segundo momento, os duxers apresentam as suas ideias de iniciativas de impacto social e ambiental a bancas convidadas para um primeiro pitch. Os projetos selecionados passam para a fase três, em que é feita uma imersão em cada negócio por meio de ferramentas de modulação de projetos, mentorias especializadas e networking direcionado. Por fim, na etapa de encerramento do programa, é realizado um encontro de integração em Porto Alegre reunindo todos os participantes para um pitch final com uma banca avaliadora e potenciais investidores.

Para que a transformação das comunidades aconteça, é fundamental que o jovem empreendedor esteja integrado a uma rede de sustentação dos negócios que serão idealizados e propostos por ele. É por isso que a seleção dos duxers é feita em parceria com organizações sociais que já atuam com jovens em comunidades para que possam funcionar com um ponto de apoio para os duxers ao longo de todo o processo. A primeira fase do programa será realizada de abril a junho; a segunda ocorrerá de julho a agosto; a terceira será de agosto a novembro e a última etapa acontecerá em dezembro.

Em fase de captação de investidores até o final de março, o DUXtec oportuniza às empresas interessadas três possibilidades de participação no programa. A primeira é a de investidor estratégico, na qual a empresa leva o DUXtec para a sua região de atuação ou promove um desafio temático de inovação relacionado a sua área. Na segunda modalidade, investidor anjo, o investimento é em um fundo destinado à premiação dos projetos idealizados no decorrer do programa. A terceira possibilidade é ser um investidor parceiro apoiando diretamente bens e serviços utilizados para a concretização do DUXtec, como ajuda de custo para transporte, alimentação, mochilas, camisetas e outros itens.

Empresas interessadas podem entrar em contato com a equipe de coordenação do programa pelo e-mail [email protected]. Mais informações sobre o DUXtec podem ser obtidas no perfil @programasdux.

Sobre a Fundação Gerações

Organização da sociedade civil comprometida com a construção das gerações futuras, a Fundação Gerações nasceu em 2008 com a missão de fomentar projetos e processos de fortalecimento da sociedade gaúcha. Entre as suas principais ações estão os programas de formação de lideranças – o Geração DUX, voltado para a capacitação de líderes inspiradores, que acontece anualmente desde 2016; e o DUXtec, focado no empreendedorismo de impacto social e ambiental, que chega a sua segunda edição em 2022.

Sobre o Tecnopuc

O Tecnopuc é um ecossistema de inovação conectado e global que conta com mais de 199 organizações e 6,2 mil pessoas. O Farol Social Hub, liderado pelo Tecnopuc, conecta o ecossistema de inovação e empreendedorismo da Universidade e empresas, organizações da sociedade civil e do poder público para atuar de forma colaborativa para o fomento do desenvolvimento social, através de um conjunto de estratégias de formação e capacitação nas áreas de inovação e desenvolvimento, objetivando contribuir com o protagonismo comunitário, fortalecendo o tecido social e o capital humano, especialmente daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.

2 Comments

  1. Catia Bandeira
    25 de março de 2022 at 10:34

    Edith, muito obrigada por abrir espaço a iniciativas como essas. É muito importante para todos os envolvidos, os que idealizam e trabalham para para fazer funcionar.

    1. Edith Auler
      1 de abril de 2022 at 20:49

      Nós que agradecemos a oportunidade de divulgar

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