Setembro Amarelo amplia debate sobre o posicionamento das empresas nos cuidados com a saúde mental de seus colaboradores

Setembro Amarelo amplia debate sobre o posicionamento das empresas nos cuidados com a saúde mental de seus colaboradores

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Conscientização e a desmistificação de preconceitos devem ser priorizadas diz a psicóloga Helena Brochado

 

Com a chegada do mês de setembro, se amplia ainda mais a discussão sobre a importância do envolvimento das empresas acerca dos cuidados da saúde mental de seus colaboradores. Campanhas do setembro amarelo buscam atingir pessoas de todas as idades, visando estender a mão, antes que seja tarde demais.

 

Mas qual é o papel das empresas nessa rede de apoio? A resposta, muitos! De acordo com Helena Brochado, psicóloga e especialista no tema saúde mental nas empresas, a palavra-chave é conscientização e a desmistificação de preconceitos. “Temos que valorizar a  vida. E construímos isso também, a partir do ambiente profissional. Debater esse tema de forma clara e treinar gestores capacitados a esse tipo de abordagem é um importante percurso nessa rede de apoio”, adianta a psicóloga.

 

De acordo com Helena, respeitar os dias de folga e horários de descanso, fazer exigências que possam ser cumpridas dentro do limite da razoabilidade e estabelecer lideranças que conversem e motivem a equipe a executar o trabalho ao invés de gritar e dar ordens, também é importante para se manter um ambiente saudável e cordial. “Fazer com que as pessoas se sintam colaboradoras de um projeto é algo fundamental à saúde mental nas empresas. Muitas organizações já adotam essas práticas e outras, mas ainda há muito a fazer”, diz.

 

A psicóloga e palestrante, que está à frente da Com Propósito, vem abordando a importância de se desmistificar esse e outros temas nas empresas. Helena lembra que a realidade do Brasil frente o suicídio é impactante. “Outro fator importante é estar atento aos sinais emitidos pelos funcionários. E encaminhá-lo para avaliação profissional tão logo se perceba algo estranho. E isso também passa pela figura dos colegas”, finaliza Helena.

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