Doença afeta principalmente a faixa etária a partir dos 60 anos e, na maioria das vezes, o rim é preservado e retirado apenas o tumor
Em mais de 90% dos casos, o câncer renal é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas nas fases iniciais. Sua descoberta acontece de maneira incidental quando, por outros motivos, a pessoa precisa se submeter a algum exame de imagem que acaba detectando o tumor. É uma doença que ocorre mais frequentemente a partir dos 60 anos e quando chegam a surgir os sinais, tais como sangue na urina, dor lombar, perda de apetite e perda de peso, é porque as lesões já são maiores e se encontram em um estágio mais avançado.
O diagnóstico de massas renais é feito por imagem como ecografia, tomografia ou ressonância magnética e as características reveladas nos exames irão sugerir maior ou menor probabilidade de câncer. A detecção da doença tem aumentado nas últimas décadas, sobretudo os casos de pequenas massas renais (menores de 4cm) devido à realização em larga escala de exames de imagem.
“Na grande maioria das vezes, é possível fazer cirurgias minimamente invasivas nas quais é salva grande parte do rim, retirando somente o tumor, com segurança. Modernos exames de imagem, associados à tecnologia robótica tem auxiliado nessa maior precisão, inclusive para casos mais desafiadores e avançados”, afirma coordenador nacional de Urologia do Grupo Oncoclínicas, Dr. André Berger (foto). Ele acrescenta que a recuperação do paciente é rápida e a taxa de cura pode chegar próxima de 99%.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a incidência de câncer renal no Brasil é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes. Dr. Berger destaca, porém, que é possível reduzir os riscos de desenvolver a doença através da atividade física frequente e evitando-se o tabagismo.