Companhia de Ópera do RS sobe ao palco do Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo, com obra de Mozart

Companhia de Ópera do RS sobe ao palco do Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo, com obra de Mozart

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“A Flauta Mágica”, que será cantada em alemão, com legendas simultâneas em português, é uma homenagem aos 200 anos da chegada dos imigrantes ao Rio Grande do Sul

 

No próximo domingo (29), a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (CORS) apresenta “A Flauta Mágica”, uma das mais célebres óperas de Wolfgang Amadeus Mozart, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno. O espetáculo ocorre às 18h, com entrada gratuita por ordem de chegada.

A ópera começa com dois personagens caracterizados como pessoas do século 18, um representando o libretista Emmanuel Schikaneder, e o outro, Mozart, que, enquanto compõe, dá vida à cena que se materializa diante dos olhos da plateia. A história gira em torno do Príncipe Tamino, que é atacado por uma serpente e chega a um reino misterioso, onde a Rainha da Noite lhe pede para libertar sua filha, Pamina. Para ajudá-lo, a Rainha lhe dá uma flauta mágica.

Segundo o diretor Carlos Rodriguez, a produção da CORS não é exatamente uma releitura, mas, sim, o olhar a partir de um ponto de vista que busca dar maior fluência à narrativa da obra de Schikaneder e de Mozart.

Entre os solistas que darão vida à obra de Mozart estão Elisa Lopes (Pamina), Roger Scarton (Tamino), Vinícius Reis Braga (Papagueno), Raquel Flores (Rainha da Noite), Andiara Mumbach (1ª Dama), Camila Umpiérrez (2ª Dama), Rose Carvalho (3ª Dama), Daniel Germano (Sarastro), Oséas Duarte (Monostatos), Gabriela Nunes (Papaguena), Gabriela Jucá (1ª Criança), Maitê Desessards Moraes (2ª Criança), Cecilia Salatti (3ª Criança), Lazlo Bonilla (1º Armeiro), Roberto Moreira (2º Armeiro), Ágata Torronteguy, Bruna Amaral (Papagueninha), Bibiana Lopes (Papagueninha) e Isadora Torronteguy.

A direção cênica e concepção é de Carlos Rodriguez, a direção musical de Eiko Senda e a assistência de direção, de Jou Bennemann. Para interpretar Mozart foi escalado o pianista correpetidor Eduardo Knob.

Em seus quase 35 anos de vida (27 de janeiro de 1756 – 5 de dezembro de 1791), o músico austríaco compôs cerca de 600 obras, entre as quais 41 sinfonias e 21 óperas, além de concertos, missas, peças de câmara e canções.

Um gênio musical

Quando da criação da “A Flauta Mágica”, os artistas, ainda que não estivessem entre os mais renomados à época, compenetraram-se de seu papel com paixão, o que assegurou à representação de estreia imenso sucesso. Mozart, que regeu a orquestra, sentiu-se amplamente reconfortado.

A estreia aconteceu em Viena, em 30 de setembro de 1791, e foi levada à cena mais de 100 vezes no ano que se seguiu. Infelizmente, seu genial compositor não teve tempo de desfrutar do enorme êxito da peça. Wolfgang Amadeus Mozart faleceu em 5 de dezembro de 1791, quando concluía o Requiem, sua derradeira obra-prima.

“A Flauta Mágica” é uma realização da Companhia de Ópera do RS e Ministério da Cultura/Governo Federal, com patrocínio das Farmácias São João.

SERVIÇO
Companhia de Ópera do RS apresenta “A Flauta Mágica”
Quando: 29 de setembro | Domingo | 18h
Onde: 
Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno (Rua Engº Ignácio Christiano Plangg, 66 – Centro)
Entrada gratuita