Escrevo a coluna desta semana no momento em que no Senado fala Dilma e, após a fala da presidente afastada, aos debates com os senadores que virão em sequência. O circo está montado.
Sabemos todos que estará sendo filmada a sessão pela equipe que está elaborando um filme/documentário sobre o impeachment como golpe, a presidente como vítima, e tudo mais que o script já definido colocará em todo o mundo brevemente. O jogo do PT é internacional, como sempre foram os governos, revolucionários ou não, que assumiram o poder em qualquer parte do mundo. Sua teoria é a mesma, onde quer que seja aplicada na prática, com as terríveis consequências que gera aos povos escravizados pelo totalitarismo.
Que o mostrem as cenas de uma Venezuela devastada pelos governos Chavez/Maduro, com o auxílio explícito de Lula/Dilma, na órbita da ditadura cubana até hoje no poder e com a participação dos governos “bolivarianos” da América Latina eleitos e estruturados a partir do Foro de São Paulo, de 1990 em diante. Nunca desviaram um milímetro dos métodos que defende a “revolução cubana” iniciada ao final dos anos 1950, com suas diversas formas de guerrilha e de luta armada, das prisões e execuções arbitrárias e sumárias, da perda das liberdades, e do empobrecimento do povo para poderem se financiar os seus ditadores com tudo de riqueza que a extração lhes proporciona.
A importância deste processo de impeachment é gigantesca. Também é gigantesco o trabalho que se seguirá a ele para repor na sociedade valores como verdade, democracia, ética, desenvolvimento, justiça dentro o estado democrático de direito, responsabilidade. Tão mais gigantesco será esse trabalho quanto mais organizados estarão o PT e seus satélites usufruindo das liberdades democráticas que fomos conquistando com muita luta. Afinal, a versão deles da realidade de um país em retrocesso está nas cartilhas escolares e nas cabeças dos “professores” da imensa rede de escolas que o Brasil possui, assim como está em todos os aparelhos montados nas instituições que foram sendo criadas para a construção do bem comum e para o conhecimento e reconhecimento das liberdades individuais nesta república-colônia.
Serão necessárias algumas gerações para que o trabalho de limpeza das sementes deixadas pelos ditadores modernos sejam apenas registros secos da história. E como o mundo também está cheio de problemas trazidos pelo crescimento de uma “idade das trevas” do terrorismo, em contraste com a “idade do iluminismo” que trouxe à bandeira da França a Liberdade Igualdade e Fraternidade, copiada na nossa com Humanidade no lugar da Fraternidade, não esperemos que sejam tempos fáceis os que se seguirão a este fundamentalmente importante desfecho do processo de impeachment que escreve seu capítulo final hoje em Brasília.
Aliás, a luta pela Liberdade nunca foi fácil, não é mesmo? Então, vamos à luta. Esta batalha está findando.
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