Palavra Bordada, da jornalista Carolina Rocha, cresce 57,55% ao ano porque encontrou um nicho de mercado dentro de corporações brasileiras
A constante crise no mercado editorial não assusta a editora gaúcha Palavra Bordada. Criada em 2015 pela jornalista Carolina Argenti Rocha e comandada também pela relações-públicas Maribel Lindenau e pela historiadora e designer Camila Provenzi, a empresa cresce 57,55% ao ano porque é especializada em obras personalizadas e projetos digitais.
A Palavra Bordada é um case de sucesso no mercado editorial, e encontrou um importante nicho ao trabalhar com histórias institucionais e memórias pessoais. Marcas como Hospital Moinhos de Vento, InBetta, Pmweb, Sicredi União Metropolitana RS, Rasen Bier, Sogipa e União Israelita já tiveram livros produzidos com o selo da Palavra Bordada.
A marca faz trabalhos para clientes de estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia. A partir deste ano, deve ampliar o rol de empresas atendidas pelo país e prevê aumento do número de colaboradores. Também estão no projeto de expansão a criação de uma sede própria, com um núcleo de produção de conteúdo, e a implementação e comercialização de livros dos clientes, consolidando uma nova metodologia de vendas.
De acordo com a empresária e jornalista Carolina Argenti Rocha, a explicação para a empresa avançar num mercado em crise está relacionada a um novo modelo de negócios. A Palavra Bordada, além de criar projetos personalizados, faz o trabalho completo de produção de um livro, centralizando todas as etapas na empresa.
“A centralização das etapas faz com que tenhamos um perfil financeiro otimista e nos dá projeção para números melhores no futuro”, explica Maribel Lindenau, gestora e uma das sócias.
Os projetos dos livros são pensados como um todo e duram no mínimo nove meses. A área de produção de conteúdo faz a apuração com materiais – contemplando entrevistas, pesquisas e coletas de imagens. Assim, passa longas horas ouvindo histórias. Todos os passos do nascimento das obras são acompanhados, e a Palavra Bordada também realiza a redação e a edição dos textos, elabora um projeto gráfico único, diagrama e registra a obra. O cliente recebe o livro pronto, em versão digital e impressa. A empresa também presta consultoria na hora do lançamento dos livros e auxilia na divulgação.
A produção de relatórios institucionais é outro nicho abrangido pela Palavra Bordada, assim como a conversão de alguns livros em projetos digitais, serviço que presta a editoras parceiras. “Nenhum livro é igual ao outro, são todos pensados de acordo com o objetivo do cliente e com a história. Fazer um livro é manter memórias”, afirma a jornalista Carolina, que já trabalhou como repórter de importantes jornais.
A história da Palavra Bordada
A origem do nome Palavra Bordada remonta a 2010, quando as jornalistas Carolina Rocha e Denise Waskow, sócias-fundadoras, estiveram em Portugal e conheceram a tradição dos Lenços dos Namorados, um tipo de bordado português característico da região do Minho. O trabalho minucioso foi inspiração para a dupla, que começou a planejar uma empresa capaz de produzir conteúdo duradouro, perene, feito com carinho e cuidado.
A editora Palavra Bordada nasceu em 2015, sob o comando das duas. Em 2019, Denise deixou a sociedade na empresa para morar em Portugal. Foi quando a relações-públicas Maribel Lindenau e a designer Camila Provenzi, que cursavam com Carolina o MBA em Book Publishing, se tornaram sócias da Palavra Bordada.
Com a nova equipe, a editora cresceu, modernizou a identidade visual e expandiu o seu portfólio de serviços. Hoje é especializada na produção de conteúdos voltados à divulgação da expertise e do posicionamento empresarial, à preservação de histórias institucionais e à valorização de memórias pessoais.
Na foto em destaque nesta matéria – Camila Provenzi, Carolina Rocha e Maribel Lindenau são sócias / Foto: Carlos Macedo, Divulgação
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