Expointer: A celebração do campo abre com brilho o Mês Farroupilha | Por Yeda Crusius

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A 40ª Expointer mostra que alguma coisa está mudando no campo do Rio Grande do Sul, e para melhor. Celebremos!

Mais uma vez se destaca a força da Expointer, como polo de comercialização de maquinário agrícola de ponta, do melhor de nossos rebanhos e de transmissão de sabedoria acumulada. A 40ª edição da feira atraiu, já no dia da inauguração, mais de 50 mil pessoas e deve levar um público estimado em 400 mil a Esteio, até 3 de setembro, dia do encerramento. Nas palavras do governador Ivo Sartori, presente ao evento: “A Expointer é o resultado de um longo trabalho coletivo para o bem da sociedade do Rio Grande do Sul”.

É lá que fechamos grandes negócios que irão facilitar a lavoura e a pecuária do estado, e se vê que nosso futuro no campo está nas mãos calejadas e firmes da agricultura familiar, que ano a ano reforça sua importância na economia gaúcha. O crescimento de 20% do setor de máquinas agrícolas, confirma o bom momento por que passa o agronegócio no estado, e a excelência das criações de grandes e pequenos animais, vista nas várias exposições da semana, anima as perspectivas de futuro.

Sem esquecer o lado da tradição, que prezamos tanto. Essa festa, que abre o Mês Farroupilha, traz à tona o melhor de nós, gaúchos, que sabemos valorizar as conquistas do homem do campo e suas tradições. Então é hora de celebrar costumes, lendas, músicas, comidas e bebidas, de preservar o que nos torna únicos. De reafirmar valores, a força dos homens do campo e a generosidade da terra do Rio Grande.

Em 2017 podemos acompanhar as novas gerações de homens e mulheres que decidiram dedicar suas vidas à agricultura, mantendo a tradição de seus pais e injetando sangue novo em fazendas antigas. Moças como Camilla Telles, que foi criada na propriedade dos pais, no campo, e volta agora para usar o que aprendeu em comunicação como ferramenta de estratégia para o setor. Ou como Fernanda Gehling, do Núcleo Jovem de Hereford e Bradford, que depois de estudar fora voltou para ajudar o pai a gerenciar a fazenda e conta que seu foco é a gestão da propriedade. São muitos os exemplos de jovens que decidiram se fixar nas fazendas paternas e, em uma mescla de humildade, para aprender com seus pais, e arrojo, imprimem nova feição à agricultura familiar.

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