O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) realizou, nesta terça-feira, 26, uma visita ao Serviço de Pronto Atendimento Dr. Solon Tavares, em Guaíba, para conferir denúncias de falta de condições e de medicamentos. O local atende a emergências pediátricas e clínicas e conta com 15 leitos. O diretor do SIMERS, André Gonzales, teve reunião com a secretária municipal de Saúde, Fabiani Malanga; com a Administradora em Saúde do município, Ana Paula Pereira, e com o diretor técnico do Pronto Atendimento, Ricardo Sudbrack. Segundo a secretária, a denúncia de falta de medicamentos não procede e a provável falta de alguns remédios se deve à mudança no perfil dos atendimentos, que praticamente duplicaram a lista receitada pelos profissionais. Questionada sobre a falta de um traumatologista no local, a secretária disse que, nos casos de acidente, a SAMU faz o primeiro atendimento e encaminha o paciente diretamente para a Capital. O diretor do SIMERS lamentou que não exista profissional dessa especialidade no local, especialmente por estar localizada próximo a uma rodovia. “Isso acaba sobrecarregando o sistema de atendimento de Porto Alegre”, ponderou. Ele acrescentou que o Sindicato vai seguir atento a novas denúncias.
Os representantes do SIMERS também visitaram as futuras instalações do hospital que está sendo construído no anexo ao Solon Tavares. A unidade, que irá atender casos clínicos e especialidades como obstetrícia, traumatologia e urologia, contará com 42 leitos e deverá se tornar o hospital do município. A inauguração está prevista para o segundo semestre deste ano e a contratualização dos serviços será feita pelo governo do Estado. “Esperamos que o governo estadual tenha agilidade nesse processo e também nos repasses à instituição”, defendeu Gonzales.
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