Os noticiários mundiais trazem a lume a decisão da Inglaterra em abandonar o barco união europeia.
Rios de tinta serão gastos para defesa ou reprovação desse gesto. Os ingleses, historicamente na defesa da nossa civilização acertaram mais que erraram.
Nesta questão união europeia, penso que estão corretos, pois, a ideia que levou à criação pioneira Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, a qual evoluiu para a Comunidade Econômica Européia (CEE), a atual União Europeia (UE), visava inicialmente criar mecanismos que impedissem conflitos entre as nações do continente. A ideia vingou. Hoje não imaginamos uma Inglaterra ir à guerra com a França, uma Alemanha invadir uma Polônia, Uma Espanha invadir Portugal, etc etc.
Não podemos esquecer que a base dessa união entre povos tão diferentes veio com percepção econômica.
De fato a união europeia, trouxe avanços inimagináveis entre eles a livre circulação de pessoas e mercadorias. Não podemos olvidar que numa visão eminentemente econômica, por óbvio as grandes corporações econômicas, ocuparam mais facilmente os espaços em detrimento das pequenas e médias empresas.
Criaram-se estruturas supranacionais, com o único fim de regrar e estabelecer o controle de tudo o que se produz e decide no espaço territorial da UE.
No resumo da ópera, a União Europeia não alcançou qualquer hegemonia econômica ou geopolítica, pelo contrário, perdeu espaço no cenário mundial.
O desemprego avançou e a produção estagnou. As pessoas na sua individualidade fora a liberdade de circulação pouco viram agregado ao seu status econômico.
As políticas de palmatória dos males do mundo, jogaram na Europa milhões de pessoas com padrões culturais e religiosos antagônicos aos Europeus.
Quando os Britânicos, tomam a decisão de sair da tutela da
UE, que imagino seja revisado, pois a corporações econômicas e políticas dominantes, vão abortar esse passo, fizeram o correto para manter seu princípio de respeito à liberdade e ao livre comércio.
A UE, no que tange à livre circulação de pessoas, bens e serviços, é um sucesso. Entretanto, os excessos de burocracia asfixiante, redundou na decadência e perda de competitividade das medias e pequenas empresas nas nações membro, as grandes empregadoras, por consequência a decadência das nações membro da UE é a face perversa do sonho de uma Europa livre de guerras e forte economicamente. Sábios os Britânicos quando percebem o porvir de uma Europa fragilizada.
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