Ao analisar os desdobramentos nas empresas, vejo considerável atenção dos gestores para o controle austero de custos, proscrição de desperdícios, ampliação da comunicação interna e atenção com a concorrência para manter clientes e depois, ampliar a participação no mercado de atuação.
Todavia, o investimento na capacitação do capital intelectual, ainda carece de mais aplicação. Por outro lado, os benefícios oferecidos privilegiam práticas comuns: cesta básica por assiduidade e pontualidade, seguro de vida, assistência médico-odontológica, participação nos resultados etc.
O agregado de vantagens é válido para estimular funcionários, pois traz certo nível de segurança aos dependentes. Além destes benefícios em voga, as empresas podem utilizar outra ferramenta para proporcionar a todos, bons resultados no longo prazo: a capacitação dos funcionários através de programas para o crescimento intelectual, visando à ampliação dos conhecimentos técnico-científicos daqueles que suscitam a produtividade e conduzem as organizações contemporâneas ao sucesso.
As últimas décadas foram marcadas por importantes mudanças na postura empresarial que passou de gerência imperativa, em geral, para gestão de pessoas, onde surgem lideranças naturais com elevado nível de comunicação interna e externa aos seus domínios. As adequações ocorridas têm expressivas melhorias do ponto de vista de bons resultados no trabalho, além de haver novos modelos gerencias combinados com o despertar para a importância do treinamento profissional e para a educação dos trabalhadores.
As evidências indicam que investir na qualificação implica na elevação da qualidade de vida, contribui para haver condições mais seguras no ambiente de trabalho, gera satisfação pessoal e status social que resultam em mais produtividade para as empresas.
Na época que vivemos as empresas que optam por investir na qualificação, têm melhores resultados no desempenho funcional. Ademais, a capacitação aperfeiçoa a vocação, desperta habilidades, aptidões e eleva o comprometimento. Hoje, vivemos à mercê de novos métodos que surgiram a partir das mudanças sociais e de comportamento dos consumidores que têm reflexos na economia global. Os níveis hierárquicos estão enxutos. A formação cultural e a educação profissional são ressaltantes nas contratações.
A flexibilidade das empresas para se adequarem às novas demandas, são claros sinais de novos conceitos. Os efeitos da elevação cultural e da qualificação se refletem na qualidade do labor e na qualidade de vida das pessoas. No quadro abaixo exibo alguns dos principais efeitos que surgem no longo prazo, entre outros também importantes.
Fonte: Gestão contemporânea e os reflexos da qualificação no longo prazo. Autor: Dilmar Fernandes Isidoro – Publicado em 20.11.2012 no site www.rh.com.br
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