A história da cultura humana está ligada aos meios de comunicação, o que garantiu a sobrevivência e a posteridade das sociedades primitivas. A descoberta de objetos para caça e defesa dos grupos e a experiência dos anciões, chegavam aos sucessores através de desenhos, pela fala e depois por meio da escrita que atravessou milhares de gerações.
De acordo com os registros históricos, os primeiros escritos – na imprensa – surgiram em meados do século XV com Johannes Gutenberg. No Brasil, a impressão de periódicos e a produção literária surgiram apenas no início do século XIX com a chegada da família real portuguesa que trouxe a imprensa real.
Após estas passagens da história indelével, a comunicação evoluiu intensamente em todas as suas facetas. Hoje, a interação global exerce enorme influência na vida de todos e nas tendências das sociedades consumidoras e multiculturais.
No Brasil a leitura é praticada pela minoria da população, segundo o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Educação Continuada. Estudos recentes mostram que os brasileiros leem, em média, menos de cinco livros por ano e pouco mais de um livro não integra o currículo escolar, sendo escolhido pelo interesse dos leitores. Isso mostra que, geralmente, a leitura está associada às atividades obrigatórias.
Os livros classificam as etapas da evolução humana e exibem as novas descobertas do conhecimento em todas as áreas ciências. A leitura, portanto, está associada à liberdade, o conhecimento e a atualização permanente. Ler evolui a habilidade de comunicação, coloca o leitor em contato com as normas cultas dos idiomas, exercita a gramática correta e enriquece, sobremaneira, o vocabulário. Aliás, na história da humanidade, o hábito de ler representa um sinal de distinção, de excelência e saber. Não é por acaso que muitas pessoas se deixam fotografar tendo um livro às mãos.
Mesmo no momento atual informatizado e invadido por imagens com efeitos, a leitura assegura lugar de destaque, pois está associada ao desenvolvimento pessoal e ao status intelectual. Entre os benefícios agregados ao hábito da leitura, se destaca a ampliação do conhecimento em todas as frentes que rompe fronteiras para a liberdade. Afinal, é preciso desvendar o ontem para compreender o presente e a partir de então, planejar o futuro.
Segundo pesquisas da Universidade de Oxford (Inglaterra), aqueles que leem espontaneamente, além da obrigação escolar, têm maiores chances de ascensão profissional, devido à amplitude do vocabulário e a melhor compreensão dos conceitos abstratos adquiridos por leituras cotidianas. Conforme o entendimento dos especialistas em educação, o hábito de leitura produz, entre outros benefícios destacáveis: redução do estresse; expansão do conhecimento; estimulo à análise critica; eleva a qualidade de vida do leitor; exercita a memória; desenvolve naturalmente o poder de concentração; eleva a riqueza do vocabulário nativo; melhora a gramática e a escrita etc.
A realidade da educação no País, nos mostra que existe pouco estimulo a leitura, prevalecendo à acumulação de conteúdos clássicos e obrigatórios, apenas para aprovação na escola. É preciso implantar currículos pós-clássicos às crianças (além de educação financeira), por exemplo: cidadania, educação para trânsito, democracia, políticas públicas, funções do governo, preservação ambiental, etc.
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