Julgamento de Lula no TRF4 e os efeitos no Brasil e no exterior | Por Dilmar Isidoro

Julgamento de Lula no TRF4 e os efeitos no Brasil e no exterior | Por Dilmar Isidoro

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É possível que a sentença do aguardado julgamento de apelação judicial do ex-presidente Lula, tenha repercussões que não podem ser desprezadas tampouco esquecidas, tanto para a nova condução política no Brasil como para o restante dos Países, sejam eles governados por sistema democrático, ditadura, socialismo, monarquias ou impérios.

 

A confirmação da condenação imposta em primeiro grau com ampliação de pena em segundo grau para ser cumprida por Luiz Inácio Lula da Silva é um recado aos adeptos do radicalismo que o poder judiciário cumpre sua função constitucional, independente de pressões e ameaças externas vindas de simpatizantes políticos.

 

Os desembargadores do TRF4 proferiram a sentença, ratificando de forma unânime a condenação. Entenderam os magistrados que as provas no processo são cabais e irrefutáveis. Logo, cumpra-se a sentença.

 

Os efeitos deste ato devem acender o sinal de alerta aos demais políticos de vários partidos, cujos processos por corrupção, tráfico de influências, mau uso do erário, entre outras acusações tramitam na justiça brasileira.

 

Nos dias que precederam o julgamento, me chamou atenção algo que quiçá, tenha passado despercebido para milhares de brasileiros: Os lideres do PT conclamaram sua militância para tentar transformar o julgamento da corte magistrada sobre as acusações que pesam sobre Lula em palanque político.

 

As juras de inocência de Lula foram insuficientes para absolvê-lo, afinal as provas contra ele, de acordo com os desembargadores, não deixaram dúvidas sobre seus graves erros em favorecimento próprio, de sua família e de seu partido, cometidos quando foi líder do executivo no cargo máximo do País: o de Presidente da República e depois do mandato, por ter exercido de forma danosa a influência política que tinha.

 

Estes malévolos procedimentos junto com a corrupção de vários partidos políticos em importantes empresas públicas e o nefasto uso de dinheiro público, elevaram o déficit fiscal colocando o Brasil na pior recessão da nossa história.

 

Ainda, esperava-se que a reforma agrária fosse ter importantes avanços no Governo do PT (Lula e Dilma) o que na prática não ocorreu, talvez por estratégia política petista para manter ativa a militância.

 

Para as próximas eleições, se espera que haja renovação política e execração dos maus parlamentares que se perpetuam no poder público eletivo e não contribuem para as causas sociais que se comprometem. Espera-se que os eleitores exijam dos próximos candidatos, que eles cumpram suas promessas de campanhas e que sejam eleitos políticos com “ficha limpa” e comprometidos, de fato, com as sociedades que representam.

 

Quanto à repercussão no exterior, fica o exemplo que as instituições jurídicas são necessárias em qualquer sistema político. As ações dos partidos para continuar no poder, não podem ser mais relevantes do que os interesses do País. A permanência no poder deve ser chancelada pela competência, lisura e cumprimentos de metas factíveis anunciadas nas campanhas.

 

Os modelos políticos anacrônicos e até mesmo radicais devem ser banidos da sociedade política contemporânea. Os partidos de esquerda usam com frequência a valorização da democracia como “pano de fundo” de suas campanhas, fato que não combina com a cartilha marxista que vê o capitalismo, a democracia e os empresários como algozes dos trabalhadores. Entretanto, é preciso lembra-los de que são os empresários que geram empregos e pagam altos tributos ao Governo, sem ter o retorno em serviços. Com efeito, basta ver o caos que está à Venezuela no momento.

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