Pele está entre os órgãos mais agredidos pelos efeitos do tabagismo

Pele está entre os órgãos mais agredidos pelos efeitos do tabagismo

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Ação conectada ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto, traz alerta da dermatologista Ana Paula Caramori sobre os malefícios do cigarro 

O cigarro é responsável por levar ao organismo mais de 4 mil substâncias tóxicas que influenciam, diretamente, na saúde da pele e dos cabelos. Quem lança o alerta é a dermatologista Ana Paula Caramori. Junto com sua equipe, ela inicia uma ação que busca mostrar todos os agravamentos que o tabagismo pode trazer ao maior órgão do corpo humano. Atividade está conectada ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto. “Vamos usar todos os recursos que temos disponíveis para trazer ao público essa reflexão. Temos que combater todos os tipos de tabagismo, desde os cigarros tradicionais, até os cigarros eletrônicos, que vem sendo usado hoje, especialmente, pelo público mais jovem. A saúde, como um todo, sofre demais com o tabaco. Porém, nesta ação, queremos concentrar os esforços e chamar atenção às mudanças causadas pelo cigarro na pele e nos cabelos, que são irreversíveis”, adianta Ana Paula.

Inúmeros estudos, no mundo todo, apontam o cigarro como fator de risco para vários tipos de câncer. No caso da pele, seu consumo está diretamente associado ao envelhecimento precoce, a flacidez e as manchas. “Pele e cabelos saudáveis e bonitos, não combinam com tabagismo”, diz a médica. Segundo ela, o hábito de fumar ocasiona rugas no rosto, principalmente, ao redor da boca e dos olhos. “Além da mímica facial, durante o ato de tragar (apertar os lábios e os olhos), sabemos que a nicotina do cigarro destrói e atrapalha a produção natural de colágeno e elastina da pele, fibras responsáveis pela firmeza e elasticidade, dando uma aparência envelhecida mais rapidamente e rugas profundas”, adianta a médica. Devido a degradação do colágeno, os poros da pele tendem a se tornar mais dilatados, oportunizando assim, a formação de cravos maiores e mais visíveis.

A nicotina também age causando um estreitamento dos vasos da pele, dificultando o fluxo sanguíneo. Com menos aporte de sangue, a pele não recebe muito oxigênio e outros nutrientes importantes. Ana Paula Caramori explica que é justamente por esse motivo, que a pele dos fumantes fica mais acinzentada e até mesmo, com textura diferente. Os fumantes também têm maior risco de evoluir com má cicatrização, após procedimentos cirúrgicos. “Mas vale ressaltar que, parando de fumar, evitamos que todos esses processos citados piorem”, adianta a médica.

Já quando o assunto são os cabelos, por reduzir a circulação sanguínea e impedir que os nutrientes cheguem até a raiz, o cigarro pode gerar queda e o ressecamento dos fios. Além disso, os fumantes tendem a ter cabelos brancos mais cedo e com maior velocidade.

Tratamento indicados

No que tange a questão da saúde da pele, para melhorar o aspecto envelhecido que o tabagismo pode causar, são necessárias intervenções dermatológicas em consultório, que podem estar associadas ao uso de dermocosméticos, medicações e antioxidantes via oral. “Não existe nenhum tratamento que reverta, totalmente, os efeitos do cigarro. Então a melhor e mais eficiente medida, é mesmo, parar de fumar”, enfatiza Ana Paula. Entre os tratamentos disponíveis para a pele, a dermatologista complementa, que tudo depende da avaliação de cada caso e paciente. Mas tratamentos com cremes à base de ácido retinóico e peeling químico, aliado a uma boa alimentação e hidratação adequada, também ajudam a colaborar para resgatar a saúde da pele. Procedimentos como toxina botulínica, preenchimentos, luz pulsada e laser fracionado, podem ser interessantes no estímulo de colágeno e para melhorar rugas e textura da pele. Sendo sempre necessário, uma avaliação prévia para determinar o tratamento ideal para casa pessoa.

Ao tomar a decisão de parar de fumar, Ana ressalta ainda, que são necessários dias e, dependendo do caso, até meses, para o corpo começar a trabalhar a seu favor e dar início a recuperação dos níveis de oxigênio no sangue, resultante da ausência do cigarro. “Um único cigarro tende a diminuir a oxigenação da pele por cerca de uma hora. Se a pessoa iniciar tratamentos para recuperar firmeza e elasticidade da pele e parar de fumar junto, as rugas profundas tendem a melhorar, gradativamente. Trata-se de um processo lento e progressivo, mas com resultados efetivos. O caminho é sempre evitar o tabagismo. Esta medida é fundamental para expressar ainda mais sua beleza e sua saúde”, conclui Ana Paula Caramori.

Sobre a Dermatologista

Dra. Ana Paula Caramori atua na Clínica de Dermatologia Ana Paula Caramori, em Porto Alegre-RS. Médica membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Academia Americana de Dermatologia, da American HairResearch Society. É integrante do corpo clínico do Hospital Moinhos de Vento e do Hospital da PUC. No Facebook Ana Paula Caramori e no Instagram @anapaulacaramori.dermato Contato 51 3222 9090. Rua 24 de outubro 1440 / 1103 – Auxiliadora.

 

Pele está entre os órgãos mais agredidos pelos efeitos do tabagismo. Alerta parte da dermatologista Ana Paula Caramori

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