Divido o artigo escrito por Cláudio Bernardo sobre a questão da tecnologia no universo empresarial pode (e deve) criar diferenciais competitivos ao negócio.
Como a tecnologia pode contribuir para aprimorar a eficiência da área jurídica nas empresas
Nos últimos anos, a eficiência jurídica tornou-se uma tendência mundial no mercado de trabalho e vem revolucionando a rotina dos departamentos dentro das empresas. Graças a ela, a área jurídica é capaz de se relacionar de forma inteligente com todas as outras, além de contribuir para o sucesso das estratégias desenhadas para o negócio. O principal objetivo deste modelo é garantir que todos os setores atuem de maneira integrada, proporcionando benefícios como aumento na eficiência dos processos, na produtividade e nos níveis de qualidade.
Para entender melhor o impacto da eficiência jurídica nas empresas, é importante entender como ela está relacionada frente ao que já existe no dia a dia da gestão jurídica, uma vez que toda empresa conta com um departamento jurídico ou, no mínimo, uma estrutura que ajuda a navegar nas questões jurídicas em dois aspectos.
O primeiro deles é ligado ao contencioso, ou seja, quando a companhia precisa se defender ou propor um acordo. Quando nenhuma das estratégias de atendimento funciona, normalmente, há uma gestão de crise antes que a judicialização aconteça. Com isso, há uma participação fundamental do departamento jurídico, que trabalha para defender os interesses da empresa frente aqueles que, de alguma forma, entendem que estão sendo lesados.
Já o segundo aspecto está ligado ao consultivo, ou seja, trabalha para ajudar a empresa a firmar contratos, a distribuir procurações para defender aqueles que são os seus procuradores em cada temática, além de auxiliar a estrutura da empresa para tirar dúvidas jurídicas, muito ligadas, às vezes, a questões trabalhistas.
Seja o aspecto contencioso ou consultivo, o jurídico é uma área que entra no circuito para resolver ou para mitigar problemas. Entre os últimos 5 e 10 anos, observou-se uma grande preocupação por parte do departamento jurídico em se aproximar dos demais setores de uma empresa, o que ajudou a agilizar processos. Logo, pode-se dizer que o jurídico é um guardião de tudo o que pode ou deve ser feito por determinada empresa do ponto de vista legal, para avançar estrategicamente e se defender daquilo que pode criar alguma ameaça.
A tecnologia como pilar para a área jurídica
A inovação tecnológica trouxe ao setor jurídico maiores chances de sucesso nos resultados de processos e, por isso, está sendo cada vez mais utilizada pelas empresas. É importante ressaltar que, mesmo de maneira clichê, a pandemia de Covid-19 acelerou esta evolução da tecnologia, tendo em vista o afastamento social e o trabalho remoto, em que foi necessário lidar com o problema e encontrar soluções fora do habitual.
Diante deste cenário, a área jurídica sofreu uma série de mudanças que, após um período de adaptação, tornaram-se muito benéficas. Dentre as vantagens apresentadas, a automação foi um dos destaques, uma vez que eliminou tarefas corriqueiras e permitiu que as equipes se dedicassem aos trabalhos mais estratégicos.
A tecnologia também proporcionou recursos para uma gestão jurídica mais efetiva e transparente, com uma redução na quantidade de erros e riscos, e maior produtividade, já que as ferramentas podem garantir maior assertividade nas tarefas e redução de retrabalho.
Quando há essa interação com a tecnologia, é mais fácil perceber tudo o que acontece em um departamento de uma empresa e todas as melhorias que podem ser realizadas. No ambiente jurídico, especialmente, é possível propor inovações para os setores que vão suavizar as chances de entrada de novos processos.
Além disso, verificar a rotina operacional dos setores de uma empresa, rever processos, entender todas as etapas e implementar fluxos eficientes são algumas das etapas que podem levar ao sucesso na implementação da eficiência jurídica.
É importante ressaltar que a utilização de softwares ideais para cada área e que sejam centralizados nas atividades dos departamentos é fundamental. Com isso, é possível entender os conflitos da empresa para definir as melhores soluções de redução de impacto.
A partir disto, entende-se que a área jurídica é uma peça fundamental para a conexão da gestão estratégia com a operação da empresa e que, quanto antes as pessoas chaves perceberem isto, mais rápido o setor jurídico se tornará protagonista da mudança que é possível se fazer dentro dessas empresas.
CLÁUDIO BERNARDO É DIRETOR DA VERTICAL JURÍDICA DO GRUPO BENNER, EMPRESA QUE DISPONIBILIZA INFORMAÇÕES POR MEIO DE SOFTWARES E PROCESSOS COM O OBJETIVO DE REVOLUCIONAR OS NEGÓCIOS.
Concordo com o Cláudio, é essencial usar a tecnologia e não ser refém de sistemas. Os sistemas jurídicos devem servir ao departamento e não o contrário.
Por esta razão, fundamental primeiro traçar a gestão do departamento com foco nos rumos do negócio como um todo para que esta gestão seja um resultado prático e efetivo do que a empresa projeta.
Sou Gustavo Rocha
Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos, membro de diversas comissões na OAB.
Atuo com consultoria em gestão, tecnologia, marketing estratégicos e implementação de adequação a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.
Quer conhecer mais? http://www.gustavorocha.com
Prefere mandar email ou adicionar nas redes sociais? [email protected]
Algo mais direto como Whatsapp ou Telegram? (51) 98163.3333
#Gestão #Tecnologia #MarketingJuridico #Privacidade #LGPD
Leave a Reply
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.