As Redes Sociais se tornaram uma “febre” mundial. Atualmente existem no mundo mais de 1 bilhão de pessoas conectadas somente no Facebook, o que dá mais de quatro vezes a população do Brasil.
O Facebook anunciou os resultados de mais um trimestre que provam que a empresa está longe de deixar de crescer. Se por um lado o crescimento da base de usuários já não é mais tão rápido, as receitas obtidas com cada usuário seguem em ascensão. Olhando por este lado, o Facebook faturou US$ 5,4 bilhões nos primeiros três meses de 2016, o que é um salto significativo em comparação com o mesmo período de 2015, quando a empresa havia registrado receitas na casa dos US$ 3,5 bilhões.
Nesse universo, é um desafio para as empresas a sua relação corporativa com essas redes. Bloquear o acesso nos computadores da empresa é a melhor opção? O que fazer hoje os empreendedores que querem dos profissionais resultados imediatos ou até mesmo um foco nas suas atividades, enquanto os celulares de última geração estão ao seu lado soando com suas mensagens, watts, ou as novidades dos amigos e conexões nas redes sociais? O que fazer para deixar a curiosidade de lado e se voltar 100% para a sua atividade?
Com a chegada da geração Y ao mercado, muitos conceitos estabelecidos há décadas também perderam seu significado prático. Isto tem feito com que não apenas parlamentares, mas também empresas discutam os impactos das ferramentas de acesso às redes sociais no ambiente de trabalho.
O fato é que mesmo que a empresa tome a decisão de proibir, o que entendemos não ser a melhor opção, os acessos às redes sociais cada vez mais são realizados por smartphones e tablets, que estão fora do controle da organização.
Por esses motivos e também pela grande capacidade de comunicação e relacionamento das redes sociais, as empresas buscam a sua utilização de uma forma profissional, voltada para a colaboração e sociabilidade corporativa. Algumas grandes empresas criam versões próprias das mídias sociais para agilizar a comunicação entre funcionários e com a direção.
Algumas empresas de TI, desenvolvedoras de softwares, já preparam o lançamento de Sistemas de ERP, que são responsáveis pela automação das partes que compõem a gestão de uma empresa, baseados em portais que espelham uma rede social.
Neste contexto, a melhor alternativa para as empresas é buscar a sincronização dos interesses corporativos, com a necessidade pessoal de seus funcionários em estar acessando suas redes sociais e se comunicando com o mundo externo. Isso pode ser feito com a criação de modelos de comunicação, ações de endomarketing e da conscientização das pessoas com a utilização do seu tempo dentro da organização.
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