Andando por aí, encontro profissionais de diversas áreas sentados em cafeterias da cidade. Foi o caso desta semana, em que fui a uma padaria do Jardim Lindóia, pedi meu capuccino, uma torrada e fiquei só observando ao redor.
Na mesa à minha frente, ordens de compra e relatórios esparramados misturam-se à cena de famílias tomando o seu café da manhã em outra, sem causar incômodo algum. Nitidamente, não se importam com o arredor. Alimentam-se, descontraem-se, compartilham.
O que era para ser um ambiente conturbado e hostil para se concentrar nos negócios, acaba sendo algo muito favorável. Nossa! Eles sabem mesmo aproveitar aquele momento.
Noutra mesa, um casal mais experiente, com seus 40 anos de casado, presos ao smartphone. Terminam o lanche, levantam, pagam a conta no caixa e, sem terem dito uma palavra sequer aos ouvidos de outros, vão embora. Comeram, e só!
Viro o olhar para a esquerda e a reunião dos representantes de uma renomada empresa de tintas continua. E num clima muito agradável e descontraído. Os resultados parecem bons.
Termino o meu lanche, vou até a mesa deles, apresento-me, deixo um cartão e me despeço. Não. Não sou cara de pau. Reconheci um deles que é meu cliente e que aluga nossas salas periodicamente.
O coworking é uma cultura que se expande cada vez mais para outros cenários, tais como uma padaria, um restaurante ou um praça de alimentação. Sinceramente, antes achava inadequado. Porém, naquele momento, soou-me como algo mais relaxante do que um espaço corporativo.
É claro que a adaptação, depende de cada profissional. Hoje, penso que é muito possível fazer destes ambientes o seu escritório ou sala de reunião. O dono da padaria agradece, né?
Ah! O cartão que deixei na mesa da padaria era uma cortesia de locação de escritório. Fazer o quê frente a esta concorrência, não é mesmo?
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