Revitalização do Cais do Porto Mauá de Porto Alegre | Por Dilmar Isidoro

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Enfim, a aguardada revitalização do Cais do Porto Mauá, pode ser realidade em breve. O local é um dos mais importantes cartões postais da cidade, por isso é sempre lembrado por políticos em épocas eleitorais. A área chama atenção pelo grande movimento de pessoas e cargas para embarque fluvial, pela depreciação externa dos armazéns e por abrigar embarcações sucateadas que estão lá, há muito tempo ancoradas a espera de decisões do que fazer com aqueles bens que – ao menos do ponto de vista visual – não têm mais condições de navegação segura.

Segundo informações, a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, já tem a licença para começar a revitalização da área, desde meados de novembro do ano passado. Logo, presume-se que existe a viabilidade ambiental. As obras devem seguir as orientações da Secretaria do Meio Ambiente, além das limitações e diretrizes do Estudo de Viabilidade Urbanística, aprovado pela Secretaria Municipal de Urbanismo.

O projeto arquitetônico – idealizado pela Cais Mauá do Brasil S.A. – está na Prefeitura para ser avaliado e isto leva tempo, porque precisa ser apreciado e aprovado também por outras áreas governamentais, analisa Julia Costa, presidente da empresa. A expectativa da Cais Mauá, através de sua presidente, é que até meados de janeiro de 2017 os projetos arquitetônicos estejam aprovados para começarem as obras.

De acordo com a mídia, a primeira fase da revitalização dos armazéns, compreende o espaço que fica entre a Estação Rodoviária e a Usina do Gasômetro. O investimento na etapa inicial é estimado em mais de R$ 100 milhões. O contrato da Cais Mauá prevê o arrendamento da área por período de 25 anos, podendo ser renovado por igual tempo. O projeto foi criado pela B720 Arquitetura do Brasil juntamente com Jaime Lerner Arquitetos Associados, sendo mantido o estilo arquitetônico dos armazéns tombados pelo patrimônio histórico.

Conforme o memorial descritivo, os Armazéns A e B serão destinados para espaços culturais, gastronomia, varejo, eventos e terminal hidroviário para passeios turísticos no Rio Guaíba. Nos espaços abertos entre os armazéns, haverá praças em mais de 11 mil m² de área aberta para lazer do público de todas as idades.

Os porto-alegrenses estão tão acostumados à rotina da cidade que para muitos passa despercebido a forma de ocupação da metrópole. O centro histórico fica na entrada da cidade junto à rodoviária e ao Cais do Porto. Estas áreas estão depreciadas e precisam de revitalizações há muito tempo. Aguardemos, então, as melhorias anunciadas. A cidade precisa de ações efetivas e não de promessas vãs que ficam esquecidas no tempo.

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